A síndrome de Down é uma alteração genética que advém durante a divisão celular no processo de formação dos gametas ou do embrião. E chamado de trissomia do cromossomo 21, pois ocorre a presença de um cromossomo a mais nas células, ou seja, O par 21 contém três cromossomos.
É fundamental que a estimulação comece antes dos dois anos de idade, pois nesse período o sistema nervoso central está em formação.
A fonoaudiologia encontra-se presente durante todas as fases de desenvolvimento da pessoa com SD, estimulando as áreas cognitivas, linguagem, sistema estomatognático, que inclui o trabalho coma alimentação além da fala e voz. O acompanhamento fonoaudiológico com essas crianças deverá ocorrer logo quando bebês, devido algumas características miofuncionais orais de hipotonia, protrusão lingual e respiração oral.
À principal função do fonoaudiólogo é criar estratégias a fim de aplicar a estimulação precoce, em virtude do período de plasticidade cerebral. O trabalho deve ser feito com equipe multidisciplinar, ser consistente e repetitivo, já que a repetição ajuda no processo de consolidação do aprendizado, seja ele motor, cognitivo ou biopsicossocial. Como o déficit intelectual é presente nesta sindrome, ele irá interferir nas fases das aquisições cognitivas e de linguagem. É importante o fonoaudiólogo trabalhar a questão das suas experiencias, considerando seu desenvolvimento fonológico, lexical, sintático e pragmático (MUSTACCHI, SALMONAE MUSTACCHI, 2017).
Para fazer uma reflexão sobre a fonoaudiologia e a SD, é de grande valia acrescentar a família neste contexto. As interações estabelecidas no microssistema familiar são as que trazem resultados mais significativos para o desenvolvimento da criança.
A APAE Currais Novos conta com a Dra. Márcia Simonelly Formada em fonoaudiólogia (UFRN) 2012.
Especialista em Neuroreabilitação e Disfagia.
Atua nas seguintes áreas:
Linguagem, voz, disfagia, motricidade orofacial. Todas as faixas etária.
Na APAE atua junto a equipe , identificando e realizando intervenções relacionadas as dificuldades que os assistidos da instituição venham apresentar, como por exemplo:
Distúrbios relacionados a aprendizagem, voz, fala, deglutição, alterações nos sistema estomatognático e comunicação de forma geral.